A primeira vez que vi esse filme estava esperando algo comum, porém quando começou e eu vi aquelas belas imagens, fiquei impressionada, esses aspectos acompanhados da ótima trilha sonora, composta por Eddie Vedder, me fizeram ficar muito interessada no enredo que seguia.
Chris McCandless, um jovem recém-formado doa todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, muda de identidade e parte em busca de uma experiência que transcendesse o materialismo do cotidiano, sem que ninguém saiba. Ele fez isso, porque queria fugir de sua família materialista, hipócrita e cheia de mentiras. Sempre desconfiado das relações humanas e influenciado por suas leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde poderia estar longe do homem e em comunhão com a natureza.
O que mais me chamou atenção foi o jeito dele lidar com tudo que acontece ao seu redor, por exemplo, não se apegando as pessoas que conhecia no caminho. O filme é muito bom, me fez pensar se vale a pena largar tudo como ele fez e ir atrás do seu sonho.
Podem se seguir discussões para decidir se ele era uma resposta de uma sociedade doente ou um jovem intenso demais. Afinal Christopher McCandless atravessou as fronteiras de si mesmo e chegou a viver do jeito que gostaria, aproveitou e fez várias descobertas.
Sempre que tenho tempo vejo o filme novamente e fico refletindo sobre a sociedade materialista em que vivemos. Talvez o problema seja mesmo ela.
Bibliografia:
Juliana Saliba
